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Uber pede ao STF suspensão nacional de processos que discutem vínculo empregatício de motoristas do aplicativo

Uber pede ao STF suspensão nacional de processos que discutem vínculo empregatício de motoristas do aplicativo

Reuters

04/03/2024

Placeholder - loading - Logotipo da Uber no prédio da empresa em Los Angeles, Califórnia, EUA 14/02/2024 REUTERS/Mike Blake
Logotipo da Uber no prédio da empresa em Los Angeles, Califórnia, EUA 14/02/2024 REUTERS/Mike Blake

BRASÍLIA (Reuters) - A Uber pediu nesta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a suspensão de todos os processos individuais e coletivos em curso em instâncias inferiores país afora que discutem se há vínculo empregatício entre a empresa e os motoristas que usam o aplicativo para trabalhar.

A manifestação da empresa vem na esteira de decisão do plenário virtual do STF reconhecendo que o assunto tem repercussão geral, isto é, uma decisão da corte em um julgamento futuro do caso vai servir de baliza para outros casos semelhantes.

O pedido da Uber também ocorre no mesmo dia em que o governo lança projeto de lei para garantir direitos e 'padrão remuneratório' a motoristas de aplicativos.

Ao STF, a empresa afirmou que um eventual reconhecimento do vínculo vai 'inviabilizar a intermediação oferecida pela Uber por meio da sua plataforma digital, porque o vínculo empregatício é incompatível com seu modelo de negócio'.

'Se isso acontecesse antes do pronunciamento final desse egrégio STF, o que se admite apenas por argumentar, a Uber teria que rever sua posição no Brasil e seria obrigada a manter um número infinitamente menor de motoristas-parceiros, o que não interessa – em absoluto – a nenhuma das partes ou aos que serão afetados', argumentou.

DIREITOS

Durante a apresentação da proposta pelo governo, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que haverá regras para o reajuste anual de salários com negociação direta, além de benefícios trabalhistas. [uS0N3EN03N]

Segundo nota do Ministério do Trabalho e Emprego, as novas regras de proteção social e benefícios trabalhistas incluem a previsão de contribuição previdenciária -- 7,5% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) -- e a obrigatoriedade de cada trabalhador receber ao menos um salário-mínimo, atualmente em 1.412 reais, a partir de uma jornada de 8 horas diárias trabalhadas.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Reuters

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