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Ucrânia busca progredir em direção à paz com negociações na Arábia Saudita

Placeholder - loading - Chefe de Gabinete Presidencial Ucraniano, Andriy Yermak, fala durante uma coletiva de imprensa em Kiev, Ucrânia. 29/06/2023 REUTERS/Viacheslav Ratynskyi/Foto de arquivo
Chefe de Gabinete Presidencial Ucraniano, Andriy Yermak, fala durante uma coletiva de imprensa em Kiev, Ucrânia. 29/06/2023 REUTERS/Viacheslav Ratynskyi/Foto de arquivo

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Por Maha El Dahan

DUBAI (Reuters) - Autoridades sêniores de 40 países, incluindo Estados Unidos, China e Índia, iniciaram negociações na Arábia Saudita neste sábado, com Kiev e aliados esperando que as conversas possam levar a um acordo em temas chaves para um fim pacífico da guerra na Ucrânia.

A reunião de dois dias faz parte de um esforço diplomático da Ucrânia para construir apoio para além do seu núcleo de aliados no Ocidente. O foco são países do chamado 'sul global' que relutam em tomar partido no conflito.

Não está claro se as conversas têm o objetivo de produzir um comunicado conjunto, e o enviado ucraniano à reunião disse que as discussões 'serão difíceis'.

'Mas atrás de nós está a verdade, atrás de nós - bondade', disse o enviado Andriy Yermak, chefe do gabinete do presidente Volodymyr Zelenskiy, em entrevista a uma televisão transmitida no fim da sexta-feira.

A televisão estatal da Arábia Saudita informou na tarde deste sábado que as negociações começaram.

A Rússia não está presente, embora o Kremlin diga que observará as discussões. Autoridades de Ucrânia, Rússia e da comunidade internacional afirmam que não há perspectivas de negociações diretas de paz entre ucranianos e russos no momento, com a guerra em andamento.

Zelenskiy disse esperar que as negociações culminem em uma cúpula de paz de líderes globais para endossar princípios em seu plano para um acordo, que exige a devolução de todos os territórios ucranianos e a retirada de todas as tropas pela Rússia.

A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo e que manteve contato com os dois lados desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, teve um papel em reunir países que não participaram de reuniões anteriores, disseram diplomatas ocidentais.

A China, que não compareceu a rodadas de discussões em Copenhague, enviou o Enviado Especial para Assuntos da Eurásia, Li Hui, disse Pequim, neste sábado. A China manteve laços diplomáticos e econômicos próximos com a Rússia desde o começo do conflito e rejeitou apelos para condenar Moscou.

O Conselheiro de Segurança Nacional da Índia, Shri Ajit Doval, também chegou a Jidá para as conversas, afirmou a embaixada indiana em Riad pelas redes sociais neste sábado. Como a China, a Índia manteve laços próximos com a Rússia e se recusou a condená-la pela guerra. O país, inclusive, elevou importações de petróleo russo.

(Reportagem de Lidia Kelly em Varsóvia, Maha El Dahan e Omar Abdel-Razek em Dubai, Michael Martina em Washington e Aftab Ahmed em Nova Delhi)

Escrito por Reuters

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