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UE diz que poderá admitir novos membros até 2030 e elogia Montenegro, Albânia e Ucrânia

UE diz que poderá admitir novos membros até 2030 e elogia Montenegro, Albânia e Ucrânia

Reuters

04/11/2025

Placeholder - loading - Bandeira de Montenegro é hasteada em cerimônia para marcar adesão do país à Otan, em Bruxelas, Bélgica 07/06/2017 REUTERS/Eric Vidal
Bandeira de Montenegro é hasteada em cerimônia para marcar adesão do país à Otan, em Bruxelas, Bélgica 07/06/2017 REUTERS/Eric Vidal

Por Lili Bayer

BRUXELAS (Reuters) - A Comissão Europeia disse na terça-feira que a UE poderá receber novos membros já em 2030, ao elogiar Montenegro, Albânia, Ucrânia e Moldávia por seu progresso nas reformas necessárias para aderir ao bloco.

A Comissão também criticou a Sérvia por desacelerar seu processo de reforma. Ela acusou a Geórgia de 'grave retrocesso democrático' e disse que a ex-república soviética era agora considerada um país candidato 'apenas no nome'.

'A expansão da União é de nosso interesse', disse a chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, aos repórteres em Bruxelas, ao apresentar o relatório anual da Comissão sobre os esforços dos possíveis membros para aderir ao bloco.

'A adesão à União Europeia continua sendo um processo justo, difícil e baseado no mérito. Mas agora, a adesão de novos países à União Europeia até 2030 é uma meta realista', disse Kallas.

Mais cedo, a Comissária para o Alargamento da UE, Marta Kos, disse que Montenegro, uma nação dos Bálcãs com cerca de 600.000 habitantes, era o mais avançado dos países candidatos em seu caminho para a adesão.

Kos, que supervisiona o trabalho do executivo da UE com possíveis futuros membros, também elogiou a Albânia pelo que chamou de 'progresso sem precedentes', enquanto a Moldávia, que faz fronteira com a Ucrânia, também avançou com 'velocidade acelerada', apesar das pressões.

Da mesma forma, a Ucrânia avançou em sua candidatura à UE, apesar dos desafios da invasão da Rússia, que bloqueou o progresso formal das negociações de adesão.

'A Ucrânia demonstrou seu compromisso com o caminho da UE, avançando nas principais reformas', disse Kos. 'Será essencial sustentar esse impulso e evitar qualquer risco de retrocesso, em particular (na) anticorrupção.'

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy saudou o relatório, dizendo no X: 'Esperamos que a ação decisiva da UE supere todos os obstáculos artificiais para uma Europa forte e unida.'

A Comissão reservou suas críticas mais fortes à Geórgia, que já foi a nação mais pró-ocidental da antiga União Soviética, acusando seu governo de minar o estado de direito e impor 'severas restrições aos direitos fundamentais'.

O partido governista Georgian Dream, acusado pelos críticos de uma tendência ao autoritarismo e de uma política externa mais pró-Rússia, congelou as negociações de adesão à UE e acusou Bruxelas de planejar uma revolução na Geórgia, o que a UE nega veementemente.

Na semana passada, o presidente do Parlamento da Geórgia, que é um membro sênior do partido governista, disse que estava tentando banir os três maiores partidos de oposição do país por representarem uma ameaça à 'ordem constitucional'.

Reuters

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