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UE propõe projetos de defesa para combater drones e proteger fronteira oriental

UE propõe projetos de defesa para combater drones e proteger fronteira oriental

Reuters

16/10/2025

Placeholder - loading - Kaja Kallas em Bruxelas  16/10/2025  REUTERS/Yves Herman
Kaja Kallas em Bruxelas 16/10/2025 REUTERS/Yves Herman

BRUXELAS (Reuters) - A Comissão Europeia propôs na quinta-feira quatro projetos de defesa emblemáticos -- incluindo um sistema contra drones e um plano para fortificar a fronteira oriental -- como parte de uma iniciativa para preparar o continente para se defender até 2030.

As propostas, em um 'roteiro' de política de defesa, refletem os temores alimentados pela guerra na Ucrânia de que a Rússia possa atacar um membro da UE nos próximos anos e os apelos do presidente dos EUA, Donald Trump, para que a Europa faça mais por sua própria segurança.

'O perigo não desaparecerá mesmo quando a guerra na Ucrânia terminar. Está claro que precisamos endurecer nossas defesas contra a Rússia', declarou a chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, em uma entrevista coletiva.

A Comissão disse que dois 'carros-chefe' são particularmente urgentes -- a Iniciativa Europeia de Defesa contra Drones, anteriormente conhecida como 'muro de drones', e a Vigilância do Flanco Oriental, que tem como objetivo 'fortalecer as fronteiras orientais da UE' por terra, ar e mar.

A Comissão, o órgão executivo da União Europeia, afirmou que ambos os projetos devem ter capacidade inicial até o final do próximo ano. O projeto de drones deve estar totalmente funcional um ano depois e a 'vigilância de flanco' deve atingir esse status no final de 2028.

Também propôs um Escudo Aéreo Europeu, para defesa contra mísseis e outras ameaças aéreas, e um Escudo Espacial Europeu, para proteger os ativos e serviços espaciais europeus.

Os líderes dos 27 governos membros da UE decidirão se aprovam as propostas e chegam a um acordo sobre quem executará os projetos que receberem o sinal verde.

(Reportagem de Andrew Gray e Lili Bayer)

Reuters

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