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Um Zíper que Mudou a História: A Arte do Álbum dos Rolling Stones

Na Espanha sob o regime de General Franco, a arte da capa de 'Sticky Fingers' dos Rolling Stones foi considerada obscena e banida. A gravadora precisou alterar a capa.

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Quando o álbum Sticky Fingers foi lançado em abril de 1971, recebeu aclamação unânime como um clássico. O nome do álbum, sem dúvida, contribuiu para a sua mística, e a capa, que possuía um zíper funcional, foi considerada uma obra de arte inovadora para discos. No entanto, nem todos estavam de acordo. O conceito original de Andy Warhol foi censurado em um país, levando a gravadora dos Rolling Stones a alterar a capa.

Segundo Keith Richards, cantor e guitarrista da banda, “ Sticky Fingers nunca foi pensado para ser o título. É apenas como o chamávamos enquanto trabalhávamos nele. Normalmente, porém, os títulos provisórios permanecem.”

Os Rolling Stones pagaram a Warhol £ 15.000 pela arte de seu álbum, uma quantia significativa considerando os padrões de 45 anos atrás (£ 150.000 ou US$200.000 em valores atuais). Sticky Fingers é frequentemente reconhecido como uma das mais icônicas capas de disco da história, e embora Warhol tenha sido o responsável pela ideia, na verdade, o design foi obra de Craig Braun, escolhido para transformar a fotografia feita por Andy Warhol em "algo a mais".

Ela foi encomendada pessoalmente por Jagger, que solicitou algo que fosse tanto simples quanto marcante. A concepção do zíper funcional também partiu de Mick Jagger.

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Nas versões originais do álbum, o detalhe no quadril do homem apresentava um zíper funcional, que, ao ser aberto, revelava uma nova imagem: mais um close da região genital, agora com apenas uma peça de roupa íntima.

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Proibição espanhola

O disco foi lançado mundialmente com a capa original, mas na Espanha sob o regime de Franco, foi considerado obsceno, obrigando a gravadora a modificar a arte. Eles optaram por uma nova imagem que alguns consideram mais sugestiva, apresentando dedos melados de melaço gesticulando em uma lata. A nova capa foi criada por John Pasche (responsável pelo primeiro logotipo da língua) e Phil Jude (que mais tarde fotografou a cabeça de cabra para a capa interna de Goats Head Soup). Além de alterar a capa, o governo também exigiu que a faixa "Sister Morphine" fosse removida do álbum, que foi substituída por uma versão ao vivo de "Let It Rock", de Chuck Berry. Como resultado, o álbum não chegou à Espanha até julho de 1971.

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Na União Soviética, por sua vez, o álbum nunca foi oficialmente lançado. Somente em 1992 é que o disco se tornou disponível. A capa na Rússia apresentava uma estética semelhante à original, mas com mudanças significativas. Exibia letras cirílicas, uma fotografia em cores de jeans azuis com zíper e uma fivela de cinto do uniforme do Exército Soviético, que mostrava um martelo e uma foice em uma estrela.

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Capa Revolucionária

Foi a primeira vez que o icônico logotipo dos Rolling Stones (a boca com a língua de fora, criado por John Pasche em 1970) apareceu em um álbum da banda. Além disso, a capa ousada que destaca a região da virilha de um homem de jeans simboliza a juventude e a rebeldia, um ícone imortalizado por James Dean em Juventude Transviada (1955).

Além disso, a arte da capa de Sticky Fingers foi considerada a 22ª melhor de todos os tempos pela Billboard e reconhecida pela rede de televisão VH1 como a melhor capa de álbum da história da música.

Segundo uma reportagem da Vogue que comemorava o 50º aniversário do disco, a identidade da pessoa que usou a calça na capa permanece desconhecida, já que vários modelos participaram da sessão fotográfica. Anteriormente, acreditava-se que a pélvis pertencia a Mick Jagger, mas já foi confirmado que não era a do vocalista.

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