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USP começa a demolir muro da Raia Olímpica na Marginal Pinheiros

Projeto prevê instalação de um corredor verde no trecho

Redação

09/07/2025

Placeholder - loading - USP começa a demolir muro da Raia Olímpica na Marginal Pinheiros (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)
USP começa a demolir muro da Raia Olímpica na Marginal Pinheiros (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A Prefeitura do Campus Capital-Butantã da Universidade de São Paulo (USP) deu início na segunda-feira (7) à demolição do muro de alvenaria que separa a Raia Olímpica da Marginal Pinheiros, que corresponde a 990 metros. No trecho, terá continuidade a instalação de um corredor verde multifuncional, que já se estende por mais de 1 quilômetro.

A ação foi autorizada após o Ministério Público suspender a liminar que impedia a demolição, com base em um acordo firmado com a USP, no qual a universidade se compromete a manter o monitoramento contínuo da fauna nas áreas onde existem estruturas de vidro.

Entre as medidas ambientais acordadas, já foi concluída a instalação de tramas de bambu ao longo dos trechos com vidro, além do plantio de trepadeiras junto às estruturas. Essas plantas têm como função prevenir as colisões das aves.

Os trabalhos de demolição do muro de alvenaria ocorrerão entre 23h e 4h, com o objetivo de evitar impactos no trânsito da via. A previsão é que a intervenção seja concluída até domingo (13).

A modificação do muro da Raia Olímpica teve início em 2018, com a substituição por painéis de vidro. O projeto foi uma iniciativa da Prefeitura de São Paulo e da Reitoria da USP, e tinha o objetivo de tornar a universidade mais visível aos que passavam pela Marginal. Porém, a implantação enfrentou dificuldades, como a quebra de placas e colisão das aves com os vidros.

Em 2022, a área começou a ganhar novos contornos com a criação de um corredor verde multifuncional, que ocupa tanto o lado externo na Marginal Pinheiros quanto a parte interna da raia. Trata-se de um longo jardim formado por espécies nativas dos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado brasileiro. Agora o jardim passa por manutenção, controle de pragas e adubação.

O projeto prevê que as placas de vidro já instaladas sejam mantidas e que a substituição por gradis seja feita à medida que o vidro quebre. As placas remanescentes também receberam uma película especial, escolhida após meses de testes e monitoramento.

Redação

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