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Vencedor de eleições na República Tcheca assina acordo de coalizão com eurocéticos

Vencedor de eleições na República Tcheca assina acordo de coalizão com eurocéticos

Reuters

03/11/2025

Placeholder - loading - Andrej Babis durante entrevista coletiva em Praga 04/10/2025 REUTERS/Radovan Stoklasa
Andrej Babis durante entrevista coletiva em Praga 04/10/2025 REUTERS/Radovan Stoklasa

PRAGA (Reuters) - O partido populista ANO, do bilionário tcheco Andrej Babis, assinou um acordo de coalizão com aliados de extrema-direita nesta segunda-feira, aproximando-se da reconquista do poder após vencer uma votação com promessas de aumento de gastos e oposição às políticas climáticas e de migração da União Europeia.

Babis, ex-primeiro-ministro de 71 anos, está unindo forças com o partido Motoristas, que é cético em relação à mudança climática, e o partido SPD, que é contra a União Europeia e a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Juntos, os três partidos detêm 108 assentos na câmara baixa do Parlamento, composta por 200 membros. Babis disse que quer formar um governo até meados de dezembro, a tempo de aprovar um orçamento para 2026 e participar da última cúpula de líderes da UE do ano.

Um gabinete liderado pelo ANO, se nomeado, substituirá um governo de centro-direita que estava concentrado em controlar os déficits orçamentários e apoiar a Ucrânia contra a invasão da Rússia.

Babis, que foi primeiro-ministro de 2017 a 2021, prometeu encerrar um programa liderado pela República Tcheca e financiado por estrangeiros que fornece munição para Kiev. Ele também se comprometeu a acabar com qualquer ajuda do orçamento tcheco para a Ucrânia, dizendo que quer usar esse dinheiro para seus cidadãos.

Babis está adotando uma abordagem mais combativa em relação à UE, prometendo rejeitar o esquema de subsídio planejado pelo bloco para as famílias, que deve começar em 2027, o que poderia criar um conflito legal.

O projeto de agenda da coalizão diz que o plano de descarbonização do Acordo Verde da UE é 'insustentável' e a meta de 2035 de acabar com as vendas de motores a gasolina é 'inaceitável'.

(Reportagem de Jan Lopatka e Jason Hovet)

Reuters

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