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Vídeo do comandante rebelde Márquez é real, diz governo da Colômbia

Vídeo do comandante rebelde Márquez é real, diz governo da Colômbia

Reuters

14/05/2024

Placeholder - loading - O colombiano das FARC Iván Márquez fala durante entrevista coletiva em Bogotá, Colômbia 11/03/2018 REUTERS/Jaime Saldarriaga
O colombiano das FARC Iván Márquez fala durante entrevista coletiva em Bogotá, Colômbia 11/03/2018 REUTERS/Jaime Saldarriaga

Por Luis Jaime Acosta

BOGOTÁ (Reuters) - Um vídeo divulgado no fim de semana do comandante rebelde colombiano Iván Márquez, que teria morrido no ano passado, é real, disse nesta terça-feira o ministro da Defesa, Ivan Velásquez.

Acreditava-se que Márquez, o conhecido líder de uma facção dos ex-rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que voltou às armas após rejeitar um acordo de paz de 2016 com o governo colombiano, tivesse morrido na Venezuela.

Havia dúvidas sobre a autenticidade do vídeo, divulgado no sábado, no qual Márquez parece apoiar a criação de um órgão legislativo para avaliar as mudanças na constituição da Colômbia e fala sobre o herói revolucionário sul-americano Simon Bolívar.

'O que me foi dito pela inteligência é que o vídeo é real', disse Velásquez a jornalistas, acrescentando que não se sabe onde foi filmado, mas que Márquez atua nas áreas de fronteira com a Venezuela.

Márquez foi ferido em um ataque em junho de 2022, disseram fontes à Reuters, e foi tratado em um hospital em Caracas, capital da Venezuela.

Márquez, cujo nome verdadeiro é Luciano Marin Arango, foi um dos negociadores do acordo de 2016, mas o abandonou após seu sobrinho ser preso e enviado para os Estados Unidos.

Mais tarde, ele ressurgiu como líder da chamada Segunda Marquetalia, um grupo de ex-Farc que se rearmaram.

O governo disse em fevereiro que iniciaria novas conversas de paz com a Segunda Marquetalia, mas ainda não houve conversas formais.

Vários ex-líderes importantes das Farc que rejeitaram o acordo de 2016 foram mortos nos últimos anos, inclusive na Venezuela.

(Reportagem de Luis Jaime Acosta)

Reuters

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