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Vieira diz esperar acordo do Mercosul com Emirados Árabes neste ano

Vieira diz esperar acordo do Mercosul com Emirados Árabes neste ano

Reuters

16/09/2025

Placeholder - loading - Brazilian Foreign Minister Mauro Vieira looks at Brazilian Vice President Geraldo Alckmin as he speaks to the media on the day of the free trade agreement signing ceremony of the Mercosur and the Euro
Brazilian Foreign Minister Mauro Vieira looks at Brazilian Vice President Geraldo Alckmin as he speaks to the media on the day of the free trade agreement signing ceremony of the Mercosur and the Euro

Atualizada em  16/09/2025

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse nesta terça-feira que espera que um acordo comercial entre o Mercosul e os Emirados Árabes Unidos seja concluído neste ano, durante a presidência brasileira do bloco sul-americano.

No Rio de Janeiro para a assinatura do acordo comercial entre o Mercosul e o Efta -- formado por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça --, Vieira também reiterou a expectativa de que o pacto comercial entre Mercosul e União Europeia seja assinado ainda neste semestre.

Na mesma linha, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também presente no evento, reforçou a expectativa de assinatura do acordo com a UE em 2025.

'O presidente Lula assinou Mercosul-Cingapura, agora Mercosul-Efta e até o fim do ano deve ser assinado Mercosul-União Europeia e está bem adiantada a possibilidade de Mercosul-Emirados Árabes', disse Alckmin a jornalistas.

O vice-presidente sinalizou ainda a possibilidade no futuro de se avançar para entendimentos comerciais com México e Índia.

Alckmin e Vieira reforçaram a busca do governo brasileiro e do Mercosul pela abertura de novos mercados em tempos de medidas protecionistas e unilaterais, especialmente dos Estados Unidos sob o governo do presidente norte-americano, Donald Trump.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, prometeu novas medidas contra o Brasil após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes em julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada.

Trump impôs uma tarifa comercial de 50% sobre vários produtos brasileiros exportados aos EUA, citando o que chamou de 'caça às bruxas' contra Bolsonaro. O governo norte-americano também revogou vistos de autoridades brasileiras e impôs sanções financeiras ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso contra Bolsonaro no STF, acusando-o de ser um violador de direitos humanos.

Alckmin disse que uma eventual nova retaliação dos EUA contra o Brasil não tem justificativa econômica.

'Entendo que não há relação de decisão do Poder Judiciário com política tarifária. Imposto de importação é imposto de política regulatória. Não há relação entre decisão de outro Poder e política regulatória', disse.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Reuters

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