Wall Street sobe enquanto investidores avaliam possíveis isenções de tarifas
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(Reuters) - Os principais índices de Wall Street subiam nesta terça-feira, com os investidores avaliando a possibilidade de alívio tarifário para o setor automotivo, embora os sinais de novas taxas sobre as importações de produtos farmacêuticos e semicondutores estavam mantendo o otimismo sob controle.
Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu possíveis isenções para as tarifas de 25% impostas sobre as importações de automóveis e autopeças.
Mas documentos do Federal Register mostraram que o governo Trump também está investigando as importações de produtos farmacêuticos e semicondutores, como parte de uma tentativa de impor tarifas sobre os setores.
O Dow Jones subia 0,47%, a 40.715,34 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,61%, a 5.439,10 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 0,65%, a 16.940,28 pontos.
O setor financeiro subia 0,9%, liderando os ganhos setoriais, sendo impulsionado por avanços de 4% e 1,7% no Bank of America e no Citigroup, respectivamente, depois que eles divulgaram lucros trimestrais mais altos.
'Acreditamos que o 'pico do medo' provavelmente já passou... entretanto, como a volatilidade nos mercados de ações e títulos continua elevada, permanecemos em posição defensiva, já que os mercados continuam altamente sensíveis ao fluxo de notícias sobre tarifas', disseram analistas da Wolfe Research.
As rápidas mudanças na política dos EUA têm provocado fortes quedas nos mercados e deixado os investidores, as empresas e os consumidores confusos quanto às perspectivas políticas e de crescimento econômico.
Os principais índices ganharam algum terreno na segunda-feira, depois que produtos eletrônicos importantes receberam isenção das tarifas recíprocas de Trump.
Os balanços corporativos serão monitorados de perto nas próximas semanas para obter indicações sobre como as empresas e os consumidores estão lidando com as mudanças na política comercial.
(Reportagem de Lisa Mattackal e Purvi Agarwal em Bengaluru)
Escrito por Reuters
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