Wall Street bate recordes de alta com Nvidia alcançando US$5 tri em valor de mercado
Wall Street bate recordes de alta com Nvidia alcançando US$5 tri em valor de mercado
Reuters
29/10/2025
Por Pranav Kashyap e Twesha Dikshit
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street atingiram recordes de alta nesta quarta-feira, quando a Nvidia se tornou a primeira empresa a ultrapassar US$5 trilhões em valor de mercado, com investidores aguardando um esperado corte de juros pelo Federal Reserve e uma bateria de balanços das grandes empresas de tecnologia.
As ações da Nvidia subiram 4,7%, ultrapassando o marco depois que o presidente-executivo Jensen Huang anunciou US$500 bilhões em pedidos de chips de IA e planos para construir sete supercomputadores para o governo dos EUA.
As ações subiram cerca de 50% até o momento este ano e estão entre os maiores impulsos para as ações dos EUA em 2025. A Apple ultrapassou brevemente os US$4 trilhões em capitalização de mercado na terça-feira, enquanto a Microsoft é negociada acima desse nível.
'Embora o marco de US$5 trilhões pareça insondável em um contexto histórico, ele de uma empresa que conseguiu superar o desempenho em todas as métricas', disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da B. Riley Wealth Management.
O índice de tecnologia S&P 500 avançava 1,4%, enquanto o índice de semicondutores Philadelphia SE subia 2,1%.
Meta e Microsoft estavam estáveis, enquanto a Alphabet subia 0,3% antes da divulgação de seus balanços após o fechamento dos mercados.
Às 10h46 (horário de Brasília), o Dow Jones Industrial Average subia 0,6%, o S&P 500 ganhava 0,35% e o Nasdaq Composite avançava 0,66%.
Os três principais índices marcaram uma série de recordes nos últimos dias, impulsionados pelo otimismo em torno da inteligência artificial, pelo impulso positivo dos lucros e pelas expectativas de cortes nas taxas do banco central dos EUA.
Espera-se que o Fed reduza as taxas em um quarto de ponto percentual no final do dia, com os investidores esperando outro corte de 25 pontos-base em dezembro.
Reuters

