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Zelenskiy diz à Europa: Use os ativos congelados para acabar com apetite da Rússia pela guerra

Zelenskiy diz à Europa: Use os ativos congelados para acabar com apetite da Rússia pela guerra

Reuters

17/12/2025

Placeholder - loading - Zelensky discursa em Haia 16/12/2025 ROBIN VAN LONKHUIJSEN/Pool via REUTERS
Zelensky discursa em Haia 16/12/2025 ROBIN VAN LONKHUIJSEN/Pool via REUTERS

KIEV, 17 Dez (Reuters) - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu nesta quarta-feira aos aliados da Ucrânia que garantam o apoio a Kiev e mostrem à Rússia que continuar sua guerra é 'inútil', antes de uma cúpula crucial da União Europeia sobre os bens congelados de Moscou.

'O resultado dessas reuniões -- o resultado para a Europa -- deve ser tal que a Rússia sinta que seu desejo de continuar lutando no próximo ano será inútil, porque a Ucrânia terá apoio', disse Zelenskiy em seu discurso noturno.

Ele pediu aos parceiros da Ucrânia que tomem uma decisão sobre o uso dos quase US$250 bilhões de ativos soberanos russos congelados na União Europeia, a maioria deles mantida na Euroclear da Bélgica, para apoiar um empréstimo para a Ucrânia.

Os governos da UE concordaram na semana passada em congelar os ativos pelo tempo que for necessário, em vez de votar a cada seis meses sobre a extensão desse status. Alguns líderes europeus se opuseram ao plano, pois temem que ele os exponha a riscos legais.

'Precisamos que todos os nossos parceiros tenham a coragem de ver a verdade, reconhecer a verdade e agir de acordo com ela', disse Zelenskiy. Ele acrescentou que a Rússia estava demonstrando com suas ações que pretendia continuar lutando no próximo ano.

'Os aliados nos Estados Unidos costumam dizer que a Rússia parece querer acabar com a guerra. Mas a Rússia está enviando retórica e sinais completamente diferentes, incluindo ordens oficiais para seu Exército.'

Em Moscou, nesta quarta-feira, o presidente Vladimir Putin disse que a Rússia tomaria mais terras na Ucrânia à força se Kiev e os políticos europeus não se engajassem nas propostas dos EUA para um acordo de paz.

(Reportagem de Yuliia Dysa)

Reuters

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