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Alemanha caminha para processo complicado de formação de coalizão, mostra pesquisa eleitoral

Placeholder - loading - Líderes de partidos da Alemanha antes de debate, em Berlim 20/02/2025 REUTERS/Fabrizio Bensch
Líderes de partidos da Alemanha antes de debate, em Berlim 20/02/2025 REUTERS/Fabrizio Bensch

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Por Sarah Marsh e Andreas Rinke

BERLIM (Reuters) - Os principais partidos da Alemanha perderam apoio, enquanto a Alternativa para a Alemanha (Afd), de extrema-direita, ganhou terreno em uma das últimas pesquisas antes da eleição de domingo, projetando um processo complicado para a formação de uma coalizão de governo que pode se arrastar por meses.

O pleito ocorre em um momento difícil, deixando um vácuo de liderança da Europa, justamente no momento em que ela busca enfrentar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cujo desejo aparente de se afastar da região e estreitar os laços com a Rússia levanta questões sobre a solidez da aliança ocidental.

O bloco conservador CDU/CSU, de Friedrich Merz, que tem liderado consistentemente as pesquisas por meses, caiu um ponto percentual para 29% na pesquisa da Forsa, enquanto a AfD ganhou um ponto, indo a 21%.

O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Olaf Scholz, caiu um ponto, para 15%, enquanto o Partido Verde e o Partido Liberal Democrático (FDP), mantiveram-se estáveis com 13% e 5%, respectivamente. O partido A Esquerda subiu um ponto, chegando a 8%.

Com todos os partidos se recusando a trabalhar com a AfD em um país marcado pelo passado nazista, a mais recente pesquisa sugere que será quase impossível para qualquer um dos outros partidos formar uma maioria.

Em vez disso, Merz provavelmente terá que formar uma coalizão tripartite com o SPD e os Verdes ou com o SPD e o FDP, de acordo com a pesquisa, o que torna as negociações ainda mais complicadas.

As negociações poderiam, portanto, levar mais tempo, deixando Scholz em um papel de interino, mas incapaz de tomar decisões importantes sobre o futuro da maior economia da Europa.

Isso também sugere que a próxima coalizão poderá ser tão incoesa e difícil de governar quanto a aliança tripartite liderada por Scholz, que entrou em colapso em novembro do ano passado, após apenas três anos no poder.

A coalizão de Scholz foi a primeira coalizão tripartite desse tipo em décadas em nível nacional, mas essas coalizões devem se tornar mais frequentes devido à ascensão da AfD e ao declínio dos antigos partidos de grande porte.

Ainda assim, o tom da campanha foi suavizado na última semana, em um sinal de que os partidos estão preparando o caminho para as negociações.

Escrito por Reuters

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