Exames de ressonância cerebral podem detectar autismo precocemente

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, afirmam que exames cerebrais de ressonância magnética podem detectar o autismo antes que qualquer sintoma começa a aparecer. Atualmente, o diagnóstico pode ser feito a partir dos dois anos de idade.

O estudo, no entanto, mostra que as origens do autismo estão logo no primeiro ano de vida. As descobertas dos pesquisadores podem levar a um diagnóstico precoce e a terapias imediatas.

De acordo com levantamento, uma a cada 100 pessoas tem o transtorno, que afeta o comportamento e a interação social. Em experimento com 148 crianças, foram observadas diferenças iniciais no córtex cerebral (responsável por funções de alto nível, como a linguagem) nos participantes que depois viriam a ser diagnosticadas com autismo.

O escaneamento do cérebro de bebês pode levar a um diagnóstico precoce e, consequentemente, a terapias comportamentais adequadas. A expectativa é que, a longo prazo, possam surgir também exames de DNA capazes de identificar crianças em que o risco de ter autismo é alto.

Com a descoberta, fica fácil prever quais crianças desenvolverão autismo com 80% de precisão. Especialistas afirmam, no entanto, que o autismo pode se manifestar de diferentes maneiras e "nenhum teste único poderia ser capaz de identificar o potencial de autismo em todas as crianças".

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