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NOTÍCIAS SOBRE autismo

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Benefícios e perigos da melatonina

Aproximadamente 80% dos adultos norte-americanos dizem que lutam para adormecer pelo menos uma noite por semana, de acordo com uma pesquisa recente da Consumer Reports. E os problemas do sono também estão aumentando entre os adolescentes.Embora as causas nos Estados Unidos estejam em debate, há pouco desacordo sobre o remédio favorito por lá: a melatonina.O que é melatonina?A melatonina é um hormônio que plantas e animais, incluindo seres humanos, produzem naturalmente. A melatonina vendida em pílulas de venda livre é sintética, mas quimicamente é a mesma coisa que o corpo humano produz. Se usado adequadamente, ele pode ajudar a dormir à noite.A pesquisa também mostrou que pode ajudar a combater a inflamação, promover a perda de peso e talvez até ajudar crianças com distúrbios do desenvolvimento neurológico. Uma revisão de 2011 encontrou evidências de que, em crianças com autismo, a suplementação de melatonina levou à melhora do sono e a um melhor comportamento durante o dia. Um pequeno estudo de 2017 da Polônia descobriu que adultos obesos que tomaram um suplemento diário de 10 mg de melatonina por 30 dias enquanto consumiam uma dieta com baixas calorias perderam quase o dobro do peso que um grupo placebo. A causa subjacente pode estar relacionada ao fato de que as medidas sanguíneas de dano oxidativo e inflamação foram muito menores nas pessoas que tomaram melatonina.“Algumas das ciências emergentes estão mostrando que em pessoas com níveis mais altos de inflamação, o consumo de melatonina na faixa de 6 mg a 10 mg pode diminuir os marcadores de inflamação ”, afirma Helen Burgess, professora de psiquiatria e codiretora do Laboratório de Pesquisa Circadiana do Sono da Universidade de Michigan. Se alguém é saudável, não está claro se a dose de melatonina tem um efeito anti-inflamatório semelhante, ela acrescenta. Mas é possível.Burgess é uma das principais pesquisadoras de melatonina dos EUA. Ela diz que a visão tradicional da melatonina é que ela desempenha um papel na regulação dos relógios diurnos internos do corpo, e é por isso que pode ajudar as pessoas a dormir. "Mas há uma teoria de que o objetivo original da melatonina era como antioxidante, que é o que faz nas plantas", diz ela. Essa teoria alternativa sustenta que foi apenas mais tarde na evolução humana que o hormônio assumiu um papel secundário como um relógio biológico.A inflamação, como o sono ruim, está implicada no desenvolvimento ou progressão de uma série de doenças, desde doenças cardíacas e diabetes até depressão e demência. Se a melatonina pudesse promover com segurança um sono melhor e taxas mais baixas de inflamação, poderia ser um poderoso preventivo para muitos desses problemas. O hormônio parece seguro, embora não haja muita pesquisa sobre os efeitos a longo prazo de tomá-lo em doses altas.O que é uma dose segura de melatonina?De acordo com Michael Grandner, diretor do Programa de Pesquisa em Sono e Saúde da Universidade do Arizona, "a melatonina é muito segura se tomada em doses normais", que é algo entre 0,5 mg e 5 mg.Uma dose de 0,5 mg pode ser o necessário para a regulação do ciclo do sono e deve ser tomada três a cinco horas antes de dormir, diz ele. "Algumas pessoas relatam dores de cabeça ou problemas estomacais em doses mais altas, mas esses efeitos colaterais são incomuns", diz ele.Ainda há outras preocupações. "A melatonina tem um registro de segurança incrível, sem dúvida", diz o Dr. Mark Moyad, diretor de medicina preventiva e alternativa da Universidade de Michigan. "Mas é um hormônio, e você não quer mexer com hormônios até saber o que eles estão fazendo".Pessoas com problemas médicos existentes devem discutir sobre a melatonina com seu médico antes de usá-la. Enquanto algumas pesquisas descobriram que ela pode ajudar a tratar a hiperglicemia em pessoas com diabetes, por exemplo, outros estudos mostraram que, em pacientes com diabetes que carregam certas características genéticas, a melatonina pode interferir na regulação da glicose. "Meu conselho é sempre tratar suplementos como medicamentos, ou seja, não tome uma pílula a menos que você precise de uma pílula", diz Moyad. Ele recomenda a contenção da melatonina não porque há evidências de que é perigoso, mas devido à falta de evidências que demonstrem que é seguro em altas doses por longos períodos. Especialmente para os pais que estão dando melatonina a crianças saudáveis, Moyad diz que é preciso cautela. A melatonina parece ser segura e pode fornecer uma série de benefícios à saúde, mas há muitas incógnitas.As informações são da revista norte-americana LINK.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia O que muda quando se tem filhos mais tarde

O que muda quando se tem filhos mais tarde

Um estudo holandês revelou que a idade dos pais pode influenciar no comportamento dos filhos. Foram levados em consideração pais dos 36 países que fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.Os especialistas analisaram que os filhos de casais mais jovens apresentavam ansiedade, depressão e até mesmo um comportamento mais agressivo a partir dos 10 anos de idade. Na comparação, filhos de pais mais velhos eram mais tranquilas.A idade dos pais, isoladamente, não é um fator que causa a diferença de comportamento. Para Marielle Zondervan-Zwinjenburg, pesquisadora da Universidade de Utrecht, na Holanda, os problemas podem estar ligados a transtornos como o autismo.“As evidências apontam para uma associação entre a idade dos pais e os transtornos do espectro do autismo e esquizofrenia, por isso queríamos saber se há uma associação na população geral entre a idade dos pais e problemas comuns de comportamento nas crianças, além dos diagnósticos clínicos”, disse a pesquisadora.Crianças holandesas, entre 10 e 12 anos, participaram de quatro análises. São eles: Geração R, Registro de Gêmeos da Holanda, Pesquisa sobre Desenvolvimento de Adolescentes e Relacionamentos e Pesquisa de Vidas Individuais de Adolescentes Rastreadores.Ao todo, foram quatro etapas. Na primeira, as mães avaliadas tinham entre 16 e 46 anos. Na segunda, as mães tinham 17 a 47 anos e os pais, 17 a 63 anos. Nas duas últimas etapas, os pais tinham de 16 a 52 anos. A partir do estudo minucioso, os investigadores confirmaram a hipótese de que pais mais novos tinham filhos com menos problemas de comportamento agressivo.Isso pode ter a ver também com a boa educação dos pais mais velhos, segundo Dorret Boomsma, professor de psicologia biológica da Universidade Livre de Amsterdã.“É possível que algumas das razões pelas quais os pais mais velhos tenham filhos com menos problemas como agressão sejam os pais mais velhos terem mais recursos e níveis mais altos de educação”, explicou Boomsma, reforçando que a escolaridade média não impede que os pais criem filhos agressivos. Outros estudosEm estudos anteriores, pesquisadores analisaram dados de quase 6 milhões de crianças, incluindo mais de 30 mil com autismo, na Dinamarca, Israel, Noruega, Suécia e Austrália Ocidental. O resultado: as taxas do transtorno eram 65% maiores entre os filhos de homens com mais de 50 anos e 28% maiores aos 40 anos, em comparação com pais mais jovens, na faixa dos 20 anos.Já as mães com mais de 40 anos tinham 15% mais chances de gerar uma criança com autismo. Enquanto isso, os filhos de mães adolescentes apresentam 18% mais riscos do que as de mulheres aos 20.No caso dos homens, uma teoria para isso é que as mutações genéticas no esperma aumentam com a idade, podendo contribuir para o desenvolvimento de transtornos do espectro autista.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Genética é principal causa do autismo

A genética é o maior fato de risco para o desenvolvimento do autismo. A conclusão é de uma pesquisa realizada por 22 instituições de saúde de 7 países diferentes. A análise considerou registros médicos de 2 milhões de crianças com o espectro nascidas na Suécia, Finlândia, Dinamarca, Israel e Austrália Ocidental, no período de 1998 até 2011.Todos os pacientes foram acompanhados até completarem 16 anos; 22 mil deles foram diagnosticados com autismo.É impossível concluir qual o fator universal causador do transtorno, já que existem vários fatores conectados. No estudo, foi encontrado um ponto comum entre os pacientes, mas isso não elimina a influência de fatores externos, como os ambientais, no desenvolvimento do espectro autista.“Embora as famílias geralmente estejam mais preocupadas com os fatores de risco para o autismo, a realidade é que os fatores genéticos desempenham um papel muito maior no geral; fatores ambientais também desempenham um papel menor, mas importante. Isso não significa que podemos ignorar completamente os fatores de risco ambientais e sua interação com os fatores de risco genéticos”, ponderou Andrew Adesman, diretor de pediatria de desenvolvimento e comportamento do Centro Médico de New Hyde Park.Mesmo que a genética esteja associada como um grande fator de risco, os cientistas ainda não descobriram a sequência específica de genes que contribuem para o transtorno.A hereditariedade foi constatada em 80% das crianças estudadas, com distinções entre os potenciais fatores de risco de cada país – o que reforça a ideia que o ambiente tem influência considerável no desenvolvimento do transtorno.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Forma de alimentação pode indicar autismo

Forma de alimentação pode indicar autismo

Um novo estudo descobriu que comportamentos alimentares atípicos podem ser sinal de autismo em crianças. O diagnóstico precoce do transtorno é a melhor forma de garantir qualidade de vida aos pequenos que sofrem com ele. Por isso, pesquisas sobre o assunto vêm se tornando cada vez mais comuns. Nesta pesquisa, especialistas listaram alguns hábitos comuns às crianças autistas: dificuldade para largar a mamadeira, hipersensibilidade à textura ou temperatura dos alimentos, recusa em aceitar mudanças na dieta, guardar alimentos no bolso em vez de comer e preferências alimentares limitadas. Cerca de 70% das crianças dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista) apresentam estes comportamentos. “Nós vemos crianças que continuam a comer comida para bebê ou que não experimentam texturas diferentes. Uma vez eu tratei uma criança que não ingeria nada além de bacon e chá gelado. Algumas delas sequer conseguem fazer a transição da mamadeira”, comentou Keith Williams, do Hospital Infantil do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.Segundo o especialista, mesmo que muitas crianças pequenas recusem alimentos novos, o comportamento daquelas que têm autismo é mais intenso e persistente. Elas geralmente permanecem sendo extremamente seletivas com a comida, já outras crianças aceitam gradativamente a adição de novos alimentos.A recomendação é que os pais levem os filhos ao pediatra caso notem comportamentos do tipo. Com o especialista, exames mais precisos serão feitos para diagnosticar a condição. A equipe ainda destacou que estes sinais podem aparecer já no primeiro dia de vida.Um outro fato curioso descoberto pelos cientistas foi que a maioria das crianças autistas têm uma dieta restritiva que consiste principalmente de produtos de grão, como macarrão e pão, e nuggets de frango. Isso é explicado porque elas sofrem com hipersensibilidades sensoriais (textura, sabor e temperatura) e não gostam de mudanças. Além disso, é comum que elas prefiram alimentos da mesma marca, cor ou forma. “O estudo forneceu mais evidências de que esses comportamentos alimentares incomuns são a regra e não a exceção para crianças com autismo“, disse Williams.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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