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Galípolo diz haver incerteza sobre tarifas de Trump, mas que impacto no Brasil pode ser menor

Placeholder - loading - Atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de entrevista coletiva à imprensa, ainda na condição de diretor de Política Monetária 19/12/2024 REUTERS/Adriano Machado/foto de arquivo
Atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de entrevista coletiva à imprensa, ainda na condição de diretor de Política Monetária 19/12/2024 REUTERS/Adriano Machado/foto de arquivo

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(Reuters) - O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quarta-feira que ainda há muita incerteza sobre as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas acrescentou que a autarquia tem ouvido que o Brasil poderia sofrer impacto menor devido à sua inserção menor na correlação com os EUA.

Falando em seminário sobre política monetária promovido pelo Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças (IEPE/CdG), no Rio de Janeiro, Galípolo ainda afirmou que o receio pelo 'choque de tarifas' promovido por Trump desde sua vitória eleitoral mudou o cenário que o BC tem assistido.

'Curiosamente, parece que ao longo de 2025 temos ouvido mais a ideia de que pelo fato de o Brasil não de inseriu tão bem do ponto de vista da correlação com a economia norte-americana, talvez o Brasil sofra menos no caso de uma tarifa', disse.

Em sua última decisão de política monetária, em meio às promessas de ampliação de tarifas nos EUA, o BC incluiu entre os riscos de baixa para a inflação a chance de um cenário menos inflacionário para países emergentes decorrente de choques sobre o comércio internacional e sobre as condições financeiras globais.

Na apresentação, Galípolo disse que as incertezas globais aumentaram e apontou que é missão do BC do Brasil trabalhar em defesa de uma nova globalização, contra um projeto 'que está aí' de desglobalização.

Para o presidente do BC, além do tema das tarifas, BCs acompanham com a tenção a alta da dívida pública dos países, o que coloca pressão em taxas de juros e produz impacto sobre economias emergentes.

(Por Bernardo Caram, em Brasília; Reportagem adicional de Fernando Cardoso)

Escrito por Reuters

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