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Google reclama à UE contra práticas da Microsoft em mercado de computação em nuvem

Placeholder - loading - Logo da Microsoft na França 25/3/2024 REUTERS/Gonzalo Fuentes/Arquivo
Logo da Microsoft na França 25/3/2024 REUTERS/Gonzalo Fuentes/Arquivo

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Por Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) - O Google apresentou uma queixa à Comissão Europeia nesta quarta-feira contra o que disse serem práticas anticompetitivas da Microsoft para prender os clientes em sua plataforma de computação em nuvem Azure.

O Google, cujos maiores rivais no setor são Microsoft e Amazon Web Services, disse que a Microsoft está explorando seu sistema operacional Windows Server para impedir a concorrência.

O vice-presidente do Google Cloud, Amit Zavery, disse que a Microsoft fez com que os clientes pagassem uma margem de 400% para continuarem executando o Windows Server em operadores de nuvem rivais.

O valor não se aplica caso eles usem o Azure. Os usuários de sistemas de nuvem rivais também receberiam atualizações de segurança mais tardias e mais limitadas, disse Zavery.

O Google apontou para um estudo realizado em 2023 pela organização de serviços em nuvem Cispe, que descobriu que empresas e órgãos públicos europeus estavam pagando até 1 bilhão de euros por ano em multas de licenciamento da Microsoft.

Em julho, a Microsoft fechou um acordo de 20 milhões de euros com a Cispe para resolver uma reclamação antitruste sobre suas práticas de licenciamento de computação em nuvem, evitando uma investigação da UE. No entanto, o acordo não incluiu Amazon Web Services, Google Cloud Platform e AliCloud, o que provocou críticas das duas primeiras empresas.

O Google disse que a Microsoft obrigou os clientes a usarem o aplicativo Teams, mesmo quando eles preferiam alternativas, e que está usando o mesmo esquema para o Azure.

'A hora de agir é agora', disse Zavery. 'O mercado de nuvem ficará cada vez mais restritivo se as coisas não acontecerem agora.'

'Estamos pedindo à Comissão Europeia que aja agora. Estamos pedindo que eles realmente analisem essa questão, ajudem os clientes a decidirem e mantenham as opções para eles.'

Escrito por Reuters

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